O Processo Eleitoral Nacional Unificado para Conselheiros Tutelares teve várias etapas Pré-candidatura entre inscrição, análise de documentos, prova escrita e exame psicológico, conforme seu edital e leis vigentes.

Cada uma daquelas etapas foi eliminando alguns interessados, primeiro aqueles atrasados no prazo de inscrição, segundo aqueles que não apresentaram toda a documentação em dia, em seguida aqueles que não obtiveram média para passar na prova, e assim por diante.

Em Água Boa, alguns candidatos foram considerados inaptos para a função de conselheiro na fase de exame psicológico, entrando com recurso na justiça e apontando irregularidades na avaliação.

Os inscritos Marcos Vieira Webber, Márcia Rezende dos Santos Botelho, Lucilene da Conceição Alves e Douglas Vinicius Aleixo obtiveram autorização, mediante liminar da Justiça de Água Boa, para participar das eleições no domingo, dia 04 de outubro.

Na quarta-feira, dia 07 de outubro, três dias após a apuração dos votos e divulgação dos eleitos, os casos foram julgados pelo Juiz da Comarca, Dr. Anderson Gomes Junqueira e as decisões emitidas.

Como os candidatos Marcos Vieira Webber, Márcia Rezende dos Santos Botelho e Lucilene da Conceição Alves não receberam votos suficientes para posse ou suplência, a justiça considerou o objetivo do mandado inexistente, decidindo pelo arquivamento do caso.

Já no caso de Douglas Vinicius Aleixo, apesar de ser o candidato mais votado, com 158 votos, a decisão judicial foi a de revogar a liminar, validando a avaliação psicológica que considerou o inscrito inapto para a função.

Sendo assim, a sexta colocada em número de votos e nota da prova escrita, que ficou como a primeira suplente, Mariluce Luz Borges, tomará posse entre os 05 candidatos em Janeiro de 2016.