Assessoria de Imprensa

Saúde

12 Agosto 2015

Durante três dias consecutivos, da segunda-feira à tarde, 10 de agosto, até quarta-feira pela manhã, 12 de agosto, os profissionais da saúde de Água Boa e regionais participaram de uma orientação e treinamento sobre a Hanseníase.

Este trabalho está sendo desenvolvido pela Associação Alemã de Assistência aos Hansenianos e Tuberculosos (sob a sigla alemã DAHW), uma ONG que atua há mais de trinta anos no Brasil, em parceria com o Governo de Mato Grosso, visando combater a proliferação da doença.

Para o membro representante da DAHW, Manfred Robert Gobel, a atenção do Estado e da ONG se voltou para o Vale do Araguaia devido ao aumento considerável do numero de casos registrados na região, sendo importante a concentração de esforços para reduzir esse crescimento.

De acordo com o Coordenador Municipal da Vigilância em Saúde Heberson Matheus, até o momento em Água Boa já foram diagnosticados 85 casos de Hanseníase, um dado que tem preocupado as autoridades médicas.

O curso foi ministrado pelo Dr. Dermatologista, Especialista em Hanseníase e referência na América Latina, Jason Barretos, de Bauru, São Paulo, onde os profissionais médicos e enfermeiros foram atualizados, na teoria e na prática, sobre a variedade de casos, diagnóstico e tratamento.

As aulas aconteceram, na segunda, no Centro de Convivência Maria Helena Dürr, sede da Secretaria Municipal de Assistência Social, enquanto na terça e na quarta, foram nas dependências da Faculdade Cathedral, no setor Universitário.

A Hanseníase é uma doença infectocontagiosa, popularmente conhecida como “lepra”, causada por um bacilo que ataca a pele e os nervos, causando sintomas como manchas e feridas, insensibilidade cutânea, fraqueza muscular, entre outras.

A Hanseníase tem cura, com tratamento através de poliquimioterapia em longo prazo, que pode ser mais efetivo e com menos efeitos colaterais, quanto mais cedo for diagnosticado e tratado.

O Secretário Municipal de Saúde Renato Beraldo acredita que com a atenção dos profissionais, do poder público e da sociedade na identificação precoce dos possíveis casos, a região deve começar a diminuir as ocorrências e voltar ao equilíbrio imunológico.